Nove ex-participantes do “American Idol” se uniram para processar o programa com acusações de racismo. O advogado James H. Freeman, representante do grupo, afirma que eles passaram por constrangimento público quando foram desclassificados por seus antecedentes criminais na TV. Segundo ele, apenas negros foram expulsos do reality show até hoje.São eles Corey Clark (2ª Temporada), Jaered Andrews (2ª Temporada), Donnie Williams(3ª Temporada), Terrell Brittenum (5ª Temporada), Derrell Brittenum (5ª Temporada),Thomas Daniels (6ª Temporada), Akron Watson (6ª Temporada), Ju’Not Joyner(8ª Temporada) e Chris Golightly (9ª Temporada). Eles afirmam que o reality show os prejudicou e fez com que parecessem criminosos violentos, mentirosos ou maníacos sexuais. O advogado defende que nenhum deles chegou a ser condenado pelos acusações de crime.
Freeman ressalta ainda que a produção do programa não tem o direito de perguntar aos candidatos seus antecedentes criminais. Isso feriria a lei de trabalho dos EUA, pois os participantes, ao se inscreverem para as audições, “estão se candidatando a um emprego no programa”.
A Fox não fez quaisquer comentários sobre o processo, mas o produtor Nigel Lythgoe disse que o “American Idol” trata a todos igualmente, independente da raça, religião ou sexo. Na atual temporada, há dois negros na bancada de jurados: Randy Jackson e Nicki Minaj.
