Nos últimos anos, dezenas de cantores revelados pela versão britânica da franquia The X Factor, têm ganhado o coração e as playlists de todos nós. Talvez você ainda não tenha se tocado, mas nomes como One Direction, Leona Lewis, Olly Murs, Cher Lloyd, Alexandra Burke, James Arthur, Ella Henderson e tantos outros, foram descobertos dentro do programa. Como nós sempre trouxemos informações de lançamentos e outras novidades dos participantes revelados pela franquia, resolvemos inovar este ano. Pela primeira vez, também cobriremos a fase de Live Shows, até sua final. Então, todo final de semana, publicaremos um resumo sobre as performances, assim como tudo o que de melhor aconteceu no Results Show, que é aos domingos, onde um (às vezes até dois) act é eliminado, assim como os convidados especiais.
Sobre o programa:
Essa temporada traz, em sua bancada, os retornos de Simon Cowell e Cheryl ex-Cole Fernandez-Versini, que já estiveram juntos nas temporadas de 2008, 2009 e 2010. A "scary spice", Mel B, faz sua estreia no painel, após algumas temporadas à frente da versão australiana do programa. Juntando-se a eles, o magnata musical irlandês Louis Walsh, que esteve presente em TODAS as 11 temporadas do programa até hoje.
Após Room Auditions, Arena Auditions, Bootcamp, 6 Chair Challenge e Judges' House, chegamos aos 12 candidatos à vaga de "nova estrela musical britânica". Simon ficou responsável pelos Overs 27, Cheryl pelas Girls, Louis com os Groups, e Mel com os Boys.
Porém, uma novidade tomou conta dessa temporada, porque além dos 12, mais 4 participantes (um em cada categoria) que foram eliminados até o 6CC, seriam repescados, ganhando uma nova chance no programa. Mas, pra deixar a coisa mais animada, o mentor concorrente seria o responsável por essa escolha. Louis trouxe Lola Saunders de volta para as Girls; Cheryl escolheu Stevi Ritchie para os Overs; Simon foi atrás de Jack Walton para os Boys; e Mel resgatou a boyband Overload (que agora acrescentou Generation) para os Groups. Feito isto, chegamos ao primeiro Live Show.
Essa semana de abertura contou com o tema "Number Ones", onde músicas de qualquer década, que tenham sido #1 nas paradas do Reino Unido, poderiam ser escolhidas pelos mentores. Vejamos, com a análise do It Pop, como cada um dos 16 se saiu.
PAUL AKISTER - "Ghost" (Ella Henderson)
A primeira apresentação ficou com um dos Boys mais pimpados da temporada. Paul é aquele típico candidato que se encaixa mais na proposta do The Voice do que do X Factor. Os holofotes se voltam nele principalmente por ter sido esnobado por Louis Walsh nas Judges' House do ano passado. Voltou esse ano e passou para os live shows. Sobre a performance em si, não acho que "Ghost" combine tanto pra ele. Eu, no lugar de Mel, teria escolhido "Love Me Again" do John Newman.
A queridinha de muita gente esse ano, que sofreu uma eliminação surpreendente (nem acho, mas enfim) na fase anterior, acabou voltando com o auxílio do wildcard. A cantora de 20 anos, lembra bastante (ainda mais com esse visual da chamada) Ella Henderson quando participou há dois anos. Enfim, feliz em ver Lola de volta. "Stay With Me" foi uma boa escolha também. Vocalmente, ela foi bem. Porém, achei menos impactante do que esperava, principalmente por se tratar de um baita potencial vocal.
O cosplay de One Direction resgatado pelo wildcard de Mel B (apenas para roubar votos dos outros grupos maravilhosos) vieram com uma versão pop, chata e datada de "I Kissed Girl" da Katy Perry. Definitivamente eles não me agradam. Ainda mais se pensar que temos uma outra boyband, formada dentro do próprio programa e infinitamente melhor.
A versão 2014 do Matt Cardle (campeão do programa em 2010) já é um dos front runners da temporada, e ainda chega no primeiro live show surpreendendo, ao apostar numa música mais agitada e que deu muito certo. A ousadia do Simon na escolha pra Jay James tem de ser elogiada também. Um dos hits mais frescos da noite, casou muito bem com o tom de voz choroso dele. O melhor até aqui.
Já conhecida do mundo dos reality shows, Steph foi finalista ano passado do Britain's Got Talent com o grupo Luminites, mas acabou seguindo carreira solo desde então. Neste primeiro live, talvez a escolha ingrata de Cheryl por "Everything I Own" não tenha ajudado, por não dar margem para criações com essa música. E olha que nem o arranjo, inteiramente mudado e soando meio reggae, deu certo.
Se tem um candidato em que apostamos muito para ser sucesso após o programa, é Jack Walton. O menino de apenas 18 anos de idade, retornou como wildcard dos Boys e já chegou impressionando com o sucesso da Rihanna, e mostrando porque não deveria ter ficado de fora. Prevemos uma versão mais jovem, leve, divertida, bonita e radio-friendly de James Arthur. E, mesmo que não ganhe, com uma voz tão comercial e matadora assim, tem tudo pra conseguir um bom contrato e alguns hits.
Uma das participantes mais controversas dessa temporada, a modelo internacional Chloe Jasmine ficou responsável por dar nova vida ao hino "Toxic" da Britney Spears. Porém, como fazê-lo quando você é toda inspirada no jazz e soul? Bem, era 8 ou 80. Ou seria uma m... ou uma maravilha. Ao menos pra nós, a segunda opção se fez mais coerente.
Tentando repetir o sucesso de One Direction e Little Mix, os mentores formaram, ainda no Bootcamp, a boyband Stereo Kicks, formada de 8 (isso mesmo, OITO) integrantes. Grata surpresa da temporada, eles já tinham impressionado no 6CC e Judges' House, voltando a agradar bastante nesse primeiro live show. Ótimos individualmente e começando a ganhar forma em grupo, tendo as harmonias, por exemplo, como ponto alto. Gente, nem One Direction, em quatro anos de carreira, conseguem fazer isso tão bem ao vivo.
Trazido de volta por Cheryl para os Overs, Stevi é joke act da temporada. Louco e um showman, devemos esperar sempre algo BOOOM. Esse primeiro show mostrou isso. Dançou, rebolou, fez cara de sensual seduction e ainda tirou a camisa ao som de "Livin' La Vida Loca", do Ricky Martin. Por favor, não eliminem esse homem! HAHAHAHA
A doce menina de 17 anos é, talvez, uma das que mais potencial possui. Porém, precisava de uma atualizada básica pra ser compatível com sua idade. Ainda bem que isso aconteceu aqui. Apesar de ninguém aguentar mais "Happy", a versão ficou muito legal, justamente por trazer elementos novos, que a deixaram mais suave e com cara de "falsa-baladinha", brilhantemente cantada.
Típico grupo que Louis Walsh adora ter, as irmãs do Blonde Electra têm potencial para não ser joke act (por mais que Louis queira), mas com essa escolha para o primeiro live, ficaria difícil não ser. Porém, elas foram incrivelmente bem e menos irritantes que de costume. São o ato mais pop da temporada e, se contarem com um cadinho de sorte paciência da audiência britânica, podem surpreender ainda mais.
Ben Haenow é um dos nossos participantes preferidos na temporada e ainda canta uma das músicas preferidas desse blogueiro. Porém, a escolha foi um tanto sonolenta e datada pra ele (apesar de vocalmente ter sido lindo), que precisa encontrar uma direção a seguir antes que seja tarde, porque além da melhor voz da competição, é de um potencial incrível.
Assim como Paul Akister, Jake é outro repetente a conseguir vaga nos live shows desse ano. Eliminado nas Judges' House de Nicole Scherzinger em 2012, fizeram tanto drama que agora ele está aprovado. Entre os boys, acho o mais limitado. Nada me tira que entrou pelo "drama card" rs. Mas enfim, fez boa performance até.
A Over mais pop da temporada esbanja beleza e simpatia. Apesar dos vocais limitados, Fleur compensa tudo com seu conjunto, brilhantemente harmônico e ainda cantando um dos grandes hits do ano. Assim, esperávamos mais, mas ainda assim, foi ótima. A performance foi bem X Factor, a propósito. Esperamos que dure bastante.
A banda mista Only the Young é, de longe, uma das melhores coisas dessa temporada. Daquele tipo que se pede para que o programa acabe logo e fechem contrato com uma gravadora, só pra lançarem novas músicas. É uma das nossas grandes apostas para o mercado. A performance de hoje, em si, com uma song choice errada, deixe-os meio tímidos no palco, mas ainda assim, prometem e muito.
Paul e Andrea são dois candidatos que se anulam para nós, por conta de estilos muito parecidos e serem mais próximos ao perfil do The Voice. O jovem italiano caminha-se para ser o franco favorito da temporada, seja pela pimpação ou, pelo simples fato dele ser vocalmente intenso (leia "faz as pessoas chorarem quando canta"), mas há algo que ainda não conseguimos identificar, que não nos deixa curti-lo direito. Andrea é ótimo cantor? Sim, fantástico. A performance foi linda vocalmente.? Sim, muito. Mas não nos agrada.
O programa vai ao ar, ao vivo, sempre aos sábados e domingos, às 16h de Brasília, no Reino Unido. Aqui, o canal Sony transmite, pela primeira vez, uma temporada do X Factor UK, sempre às terças e quartas, às 22h30, porém, com duas semanas de diferença em relação à programação britânica.
Dúvidas, reclamações e sugestões, podem deixar nos comentários logo abaixo, porque queremos um feedback a respeito do que podemos melhorar para as próximas semanas. E, vem cá, quem são os preferidos de vocês?
Até amanhã, com o anúncio do primeiro eliminado e como foram as performances de Taylor Swift e Pharrell Williams, que se apresentarão como convidados por lá.
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